domingo, 7 de junho de 2015

7º ANO ------> Falando sobre o sujeito e suas CARACTERÍSTICAS!



Em semana avaliativa, é necessária uma PRECIOSA  revisão aqui no blog, né? 

Vamos falar sobre o tal sujeito... 


Sem brincadeiras, quem são os sujeitos nas orações propostas pela professora? Temos dois tipos de sujeito... deixo para vocês responderem. 

Sujeito: É o termo da oração do qual informamos alguma coisa.

Ex: A professora foi comprar livros.

A sentença informa que alguém foi comprar livros. Podemos dizer também que sujeito é todo termo da frase que pratica uma ação. Na frase acima o sujeito é: "A professora".


Tipos de sujeitosimples, composto, desinencial (oculto), indeterminado e oração sem sujeito.

  •  Simples: possui apenas 1 núcleo. Ex. "Nós vamos ao cinema.", "O Pedro dorme cedo.
  • Composto: possui 2 ou mais núcleos. Ex:"Maria e Pedro regressaram da festa.","O professor e os alunos participaram da competição."
  •  Desinencial (oculto): não está explícito na frase, mas é facilmente identificado pela terminação do verbo. Ex. "Falei com ele ontem." Suj. des. "eu". O sujeito desinencial também é conhecido como oculto.
  • Indeterminado: não podermos identificá-lo.
Há 2 maneiras de indeterminar o sujeito:

1ª) O verbo é posto na 3ª pessoa do plural e não há nenhum outro termo na frase que nos forneça informações para identificá-lo.
Ex. "Cortaram a grama.", "Falaram mal do Pedro."

2ª) O verbo é posto no singular juntamente com a partícula se ( que se chama índice de indeterminação do sujeito.) Ex. "Precisa-se de manicure."
 Nesta canção, há vários exemplos de indeterminação do sujeito. Que tal ouvi-la? 

  • Oração sem sujeito:  Ocorre quando, simplesmente, não existe elemento ou pessoa gramatical ao qual o predicado se refere.

    “Choveu a noite inteira”.
    Isso acontece quando o verbo expresso na oração se apresenta com sentido impessoal dentro daquele contexto. Vamos conhecer os mais comuns:
Verbos ou locuções que indicam fenômenos da natureza, como chover, nevar, trovejar

“Trovejou sem parar na Baixada Fluminense”.

“No inverno passado, nevou na Flórida”.

“Havia chovido bastante durante a manhã”.

O verbo haver no sentido de existir, acontecer:

“Na reunião de pais só havia mães”. (Fernando Sabino).
“Houve poucas desistências para o curso de verão”.
Verbos indicando tempo decorrido, como haver, fazer, ir:

“Há muitos anos nos conhecemos. Desde criança”.

“Faz dois meses que não vou à aula”.

“Vai para dez anos que me aposentei”.
Verbos ou locuções indicando tempo e distância, como ser, passar:

“Era um dia abafado e aborrecido”. (Aluísio Azevedo).

“Já passa das quatro horas”.

“Tinham sido horas de longa espera por atendimento médico”.


Observe que, em todos os exemplos, os verbos destacados não possuem sujeito, são impessoais, já que não há elemento gramatical ao qual o predicado se refere. Se esse elemento gramatical passar a existir, logicamente a oração passa a ter sujeito. Veja:

“De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.” (Vinícius de Moraes)

Os verbos em destaque estão empregados em sentido figurado. Como quem “escurece, tarda, anoitece” é a pessoa do poeta (eu=pessoa gramatical), o sujeito simples está presente na oração.

Portanto, apenas memorizar os verbos que são impessoais não é garantia de classificar corretamente uma oração. É preciso atentar para a função e o sentido que o termo exerce dentro daquele determinado contexto.

Referências bibliográficas:
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 403-4.
SAVIOLI, Francisco de Platão. Gramática em 44 lições. 15. ed. São Paulo: Ática, 1989, p. 10.



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